A notícia há muito que havia sido confirmada, mas só agora foi oficializada pelo Chelsea: Dário Essugo é reforço dos blues. Termina, assim, uma extensa ligação aos leões, de um jovem que entrou na história do clube ao ser o mais jovem de sempre a jogar com a camisola verde e branca: 16 anos e cinco dias. Aos 20 anos, depois de ter entrado na história com a conquista de três títulos nacionais, Essugo despediu-se numa entrevista à Sporting TV onde falou do seu percurso com orgulho.  

«Foram páginas muito bonitas, desde o primeiro dia no Polo EUL. O Sporting é uma sensação de casa, aqui sinto-me em casa. É complicado olhar para a Academia, há nostalgia sempre que chego aqui a Academia, parece que passou tudo rápido», começou por dizer o médio que esperava ter uma maior afirmação: 

«Sinceramente não esperava que tudo fosse tão rápido. Mas sou grato porque vivi muitas coisas e sei que muita gente gostaria de ter vivido isto. Tanto na formação como na equipa principal. Onde passei mais anos, cresci e tive a minha transformação de menino para homem. Todas as aprendizagens. Nem há muitas palavras.» 

A geração que apanhei, as equipas onde estive, sou um sortudo por ter ganho esses 3 campeonatos. Serei sempre mais um a torcer pelo Sporting e isto será sempre um até já. Como gostava de ser recordado? Mais do que um grande jogador era ser visto como um bom menino que respeitou valores do Sporting, o compromisso que teve e tudo o que fez para elevar o nome do clube ao mais alto nível

Dessa estreia marcante diante do V. Guimarães, em 2020/2021, ficam memórias que não mais esquecerá. «Foi um sonho cumprido. Estrear-me em Alvalade, um sonho concretizado. Deu essa responsabilidade saudável, positiva, que todos gostamos. Estava com nervos gigantes mas foram das coisas mais lindas que aconteceram. Quem me ajudou nessa altura? O mister Ruben Amorim, que me fez descer à terra e me disse que haveria treino no dia seguinte, Coates, Neto, Jovane Cabral... todos eles me ajudaram nesse processo para não ficar nessa bolha da estreia», disse, lembrando, depois, outras estreias nos leões. 

«Tinha 16 anos.... Quenda e João Simões tinham 14 ou 13.... e de certeza que viram aquilo e disseram que queriam chegar ali também. Sei que também abri muitas portas para os miúdos continuarem a sonhar de que é possível», disse. 

A terminar, Essugo confessou sentir-se um privilegiado. «A geração que apanhei, as equipas onde estive, sou um sortudo por ter ganho esses 3 campeonatos. Serei sempre mais um a torcer pelo Sporting e isto será sempre um até já. Como gostava de ser recordado? Mais do que um grande jogador era ser visto como um bom menino que respeitou valores do Sporting, o compromisso que teve e tudo o que fez para elevar o nome do clube ao mais alto nível. Porque o Sporting é um clube diferente. Muito grande», terminou o médio que irá jogar em Londres na próxima época.