Verdadeiramente sublime o PSG, que não deu qualquer hipótese ao Inter e venceu com golada o Inter na final da UEFA Champions League. Doué esteve endiabrado, Vitinha foi o maestro da equipa de Luis Enrique e assim se escreveu história. Há mais um clube a conquistar o mais apetecível dos troféus na Europa do futebol.

O PSG começou o jogo a procurar jogar no meio-campo do Inter, que resistia graças à competência do experiente trio de defesa Pavard, Bastoni e Acerbi.

Até que o golo chegou mesmo numa jogada que começa com excelente passe de Vitinha para Doué, que ofereceu a Hakimi o primeiro tento do jogo.

O Inter tinha de mudar, não poderia continuar a ser equipa tão conservadora e com tantas dificuldades em jogar no meio-campo francês. Mas não teve capacidade para travar o ataque do PSG e o segundo nasceu aos 21 minutos, com Dembelé a assistir Doué para o golo que deixava a formação de Paris bem mais perto do título.

Que grande exibição a de Vitinha, que ia selecionando ritmos, empurrando o PSG para a frente e muitas vezes impedindo que o Inter conseguisse romper as linhas defensivas da formação de Luis Enrique.

Foi preciso esperar 37 minutos para se ver a primeira oportunidade do Inter, mas o remate de cabeça de Thuram saiu ao lado.

O intervalo não chegou sem que Kvaratskhelia rematasse duas vezes com perigo e com o PSG a demonstrar uma clara superioridade na final de Munique.

Procurou o Inter reagir na segunda parte, mas com espaço nas costas da defesa que foi sempre explorado pelo PSG, que procurava o terceiro golo para resolver as contas. Kvaratskhelia rematou duas vezes com perigo, Dembelé também procurou ser feliz e o jogo não mudava assim tanto em relação à primeira parte.

Aos 63 minutos o terceiro golo e parecia resolvida a final. O passe de Vitinha é fabuloso e a finalização de Doué perfeita. Os dois homens do jogo a brilharem outra vez.

Doué saiu depois para a ovação da noite, mas as notícias não eram muito melhores para o Inter, já que Barcola entrou com vontade de brilhar e o perigo continuava a rondar a baliza de Sommer.

Estava decidida a final da UEFA Champions League. Noite mágica com o título que todos cobeçavam e nunca tinha aparecido. E para lá chegar a equipa de Paris teve dois portugueses em evidência, Vitinha e João Neves. teve também Nuno Mendes a acelerar pela esquerda. E Gonçalo Ramos ainda entrou com a final ganha e com ele em campo o PSG marcou o quinto.

Nunca uma equipa tinha ganhou uma final de UEFA Champions League com margem tão dilatada: o Benfica tinha ganho 5-3 ao Real Madrid, em 1961/62. Já o Real Madrid tinha ganhou 7-3 ao Eintracht Frankfurt em 1959/60.