O resultado tão desnivelado não reflete a diferença entre as duas equipas durante o encontro. O Benfica entrou forte, elevou a fasquia logo nos primeiros minutos e colocou o SC Braga em sentido. Com o passar do tempo, conseguiu empurrar os minhotos para trás, embora a finalização deixasse muito a desejar.

Quando a pontaria afinou, os encarnados resolveram rapidamente a partida. Aos cinco minutos, Diego Nunes descobriu Afonso Jesus na ala esquerda e o português inaugurou o marcador. Com simplicidade, os encarnados abriram o ativo.

Fábio Cecílio tentou o empate aos 13 minutos, mas o remate foi à trave e os bracarenses continuaram sem conseguir chegar ao golo. O azar não veio sozinho: um minuto depois, os encarnados aumentaram a vantagem. Canto batido por Arthur e Silvestre, fora da área, fez o 2-0. Um golpe duro para os minhotos, que procuraram reagir, mas acabaram por ir para o intervalo com uma desvantagem de dois golos.

No segundo tempo, apesar da desvantagem, o SC Braga manteve-se crente, sempre à procura de um golo que os relançasse na luta pelo triunfo. Foi então que surgiu André Correia. Cassiano Klein apostou no jovem guarda-redes na segunda parte e a decisão revelou-se acertada. Aos 24 minutos, Ygor Mota ficou perto de reduzir, mas Correia evitou o golo. Aos 29’, voltou a ser decisivo: travou um remate de Bebé e, na reposição, lançou rapidamente Jacaré, que fez o 3-0.

O SC Braga desmoronou após o terceiro golo. Ygor Mota viu cartão vermelho e deixou a equipa reduzida a quatro jogadores. A partir daí, tudo ficou decidido. Nos últimos três minutos, o Benfica ainda marcou por mais duas vezes, por Jacaré (37’) e Higor de Souza (40’).

Vitória justíssima do Benfica, embora demasiado pesada para os bracarenses.