
O manager de Jorge Martín, Albert Valera, deu uma entrevista explosiva garantindo que o campeão mundial de MotoGP ‘está livre de contrato’ para 2026, contradizendo frontalmente a posição oficial da Aprilia sobre a validade do acordo entre as partes.
A situação ganhou novos contornos quando Valera foi categórico ao afirmar: ‘Bem, o que podemos dizer é que Jorge está livre de contrato para o próximo ano, para 2026. É bastante claro para nós. Ele executou a cláusula que tem no contrato e estamos apenas a seguir o contrato.’ O manager não deixou margem para dúvidas ao acrescentar: ‘Sim. Ele está completamente aberto, disponível e veremos o que acontecerá no futuro. Mas novamente, ele tinha uma cláusula no contrato, tinha o direito de executar essa cláusula e fê-lo.’
A questão central prende-se com a cláusula de performance que Martin procurou ativar no final do mês passado, baseada no rendimento atual da moto. Valera revelou que a equipa de Martín sempre procurou estender o prazo dessa cláusula: ‘Primeiro de tudo, sempre quisemos estender essa cláusula para talvez setembro, outubro, porque sabemos que talvez o prazo fosse um pouco curto. É um prazo que nunca quisemos colocar nessa altura do ano.’
Sobre as ligações com a Honda, que tem sido amplamente reportadas como o destino preferido de Martin, Valera foi cauteloso mas não fechou a porta: ‘Por enquanto, não podemos falar sobre ofertas de terceiros porque talvez ainda não seja o momento certo para falar e entender outras ofertas. A primeira coisa que precisamos fazer é ter a certeza de que Jorge quer executar essa cláusula. Ele fê-lo.’ Questionado diretamente sobre a Honda, foi claro: ‘Se me pergunta sobre a Honda, é [sim] também uma opção para o próximo ano.’
O manager criticou ainda a recusa da Aprilia em estender o prazo da cláusula, afirmando: ‘Novamente, sempre quisemos estender a cláusula de boa fé. Pensámos que tanto a Aprilia como Jorge mereciam uma segunda oportunidade. E isso foi negado. E ninguém pode dizer a Jorge que ele vai ser rápido ou não com a Aprilia. Ele precisa sentir isso em primeira mão.’