
Parece estar fechada a porta para a entrada de investimento privado no Nacional, pelo menos por agora. Depois de noticiada a venda de 60 por cento da SAD do emblema madeirense ao grupo de Singapura, ACAFP, Rui Alves garantiu ao Jornal da Madeira e ao jornal O Jogo que o negócio não se vai concretizar.
De resto, o acordo que previa uma operação a envolver cerca de 13 milhões de euros pela percentagem acima referida foi «por água abaixo», em virtude de divergências dos responsáveis alvinegros pela forma como o fundo pretendia gerir os destinos do clube.
Abortada esta hipótese que o máximo dirigente do conjunto insular nunca escondeu ser mais por necessidade do que por gosto, o Nacional vai assim continuar, pelo menos a breve prazo, com a maioria do capital social da respetiva sociedade anónima que gere o futebol profissional.
Recorde-se que o grupo asiático tem em sua posse o Juventud Torremolinos - emblema que garantiu a subida à 3ª divisão do futebol espanhol - e o Charlton Athletic - conjunto que também ascendeu, no caso, ao Championship inglês.
No entanto, nem todos os indicadores são positivos nesta ligação entre o fundo de investimento e clubes de futebol.
Isto porque o Deinze, conjunto belga que em 2023/24 ficou a um pequeno passo de subir à elite do futebol belga, viu a atividade desportiva iniciada em 1926 extinguir-se de forma abrupta em 2024, depois do financiamento ter sido cortado sem que nada o fizesse prever.