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O presidente do Conselho Europeu, António Costa, garantiu hoje que "a Europa assume plenamente a sua quota-parte na assistência militar à Ucrânia", após a reunião de emergência dos principais líderes europeus, em Paris.
Numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter), divulgada em conjunto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o ex-primeiro-ministro português disse ter sido reafirmado em Paris que a Ucrânia "merece a paz".
"Uma paz que respeite a sua independência e integridade territorial, com fortes garantias de segurança. A Europa assume plenamente a sua quota-parte na assistência militar à Ucrânia", afirmou António Costa.
"Ao mesmo tempo, precisamos de um aumento da defesa na Europa", concluiu o presidente do Conselho Europeu, depois da reunião em que participaram vários chefes de governo, como o alemão Olaf Scholz, o espanhol Pedro Sánchez, o neerlandês Dick Schoof, o polaco Donald Tusk, a italiana Georgia Meloni e o britânico Keir Starmer.
Também estiveram no Eliseu, que alberga a presidência francesa, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
No final da reunião o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reiterou a disponibilidade do Reino Unido para enviar tropas para a Ucrânia se for alcançado um acordo de paz, mas exigiu que os Estados Unidos forneçam uma "garantia".
Por seu lado, o chanceler alemão, Olaf Scholz, instou a Europa e os Estados Unidos a continuarem a "agir em conjunto" face aos receios causados pelas iniciativas do Presidente norte-americano, Donald Trump, acerca do conflito na Ucrânia.
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Lusa/fim