
O Sporting conquistou hoje, pela quarta vez consecutiva, a Taça de Portugal de andebol, depois de vencer o FC Porto, por 28-27, numa final em que os 'leões' operaram uma reviravolta no marcador no segundo tempo.
Depois de saírem para o descanso com uma desvantagem de dois golos (15-13), os lisboetas tiveram uma prestação em crescendo, capitalizando algum desgaste e desconcentrações fatais dos 'dragões', que no primeiro tempo até tinham sido mais consistentes.
Com este triunfo, o quarto consecutivo na competição, o Sporting, que esta época já tinha vencido o campeonato nacional e a supertaça, passa a somar 19 títulos na prova, enquanto o FC Porto, que tinha vencido em 2021, antes desta sequência dos sportinguistas, tem nove conquistas da Taça no seu historial.
Essa rivalidade precipitou um duelo com todos os 'condimentos' de emoção, com as duas equipas empenhadas no desafio, entregando um primeiro tempo equilibrado, embora marcado por fases distintas de ascendente, onde os 'dragões' sobressaíram na fase inicial.
Com eficácia ofensiva e organização na defesa, os 'azuis e brancos' aproveitaram os primeiros minutos para ganhar uma vantagem galvanizadora, explorar os espaços no setor recuado adversário e beneficiar de uma exibição segura de Diogo Rêma na baliza, que travou vários remates em momentos-chave.
O Sporting respondeu com consistência, mantendo a marcha do marcador apertada, através de boas ações individuais de Francisco Costa, Martim Costa e Diogo Branquinho, que foram contrariando as tentativas do adversário de se tornar confortável.
Os 'dragões', mesmo com a expulsão de Victor Iturriza, antes dos 20 minutos, por uma falta com o cotovelo sobre Pedro Martínez, conseguiram manter um trajeto ascendente, com Gunnarsson e Salina a darem profundidade e explorando algumas dificuldades do guarda-redes dos 'leões', Mohamed Aly.
No entanto, nos minutos finais do primeiro tempo, os lisboetas conseguiram reduzir uma desvantagem de três golos e encurtaram distâncias, com rápidas transições no ataque e alguns livres 'oferecidos' pelo rival, fechando o primeiro tempo com apenas dois golos de desvantagem (15-13).
O tempo de descanso fez melhor ao Sporting, que surgiu com mais eficácia, anulou a desvantagem de dois golos trazida do intervalo e conseguiu, pouco depois, a reviravolta no marcador, à passagem do 19-18, ficando pela primeira vez em vantagem no jogo, perante um FC Porto, nesta fase, em quebra.
Apesar de ainda esboçarem uma reação, os nortenhos não conseguiram manter o ritmo e foram 'oferecendo' rápidas transições ao adversário, sobretudo quando o técnico Magnus Andersson, já em desvantagem, arriscou e apostou num sete contra seis, que, quando não funcionou, permitiu uma resposta letal do Sporting.
Os lisboetas foram construindo alguma conforto no marcador e não mais largaram a vantagem, e, mesmo com boas defesas de Diogo Rêma na baliza portista, fecharam o triunfo com um 28-27.