No total, 307 prisioneiros de guerra russos foram trocados por outros tantos militares ucranianos.

"No dia 24 de maio, em conformidade com os acordos russo-ucranianos alcançados em 16 de maio em Istambul, outros 307 militares russos foram repatriados" da Ucrânia, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia em comunicado citado pela agência France-Presse (AFP).

A informação também foi comunicada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, segundo a Associated Press (AP).

Na plataforma de troca de mensagens Telegram, o Ministério da Defesa russo detalhou, noticia a Efe, que os militares russos se encontram atualmente na Bielorrússia, "onde estão a receber assistência médica e psicológica".

A troca de mais de 600 militares dos dois países ocorreu poucas horas depois de uma noite de ataques russos com mísseis e drones a Kiev e outras regiões que causaram vários feridos.

Apresentando condolências às famílias e amigos das vítimas, Zelensky referiu que se registaram 250 ataques de drones, a maioria do modelo Shahed, de fabrico iraniano, e 14 ataques com mísseis balísticos contra as regiões de Odessa (sul), Kharkiv e Sumi (nordeste), Vinnystia (centro), Dnipro e Donetsk (leste).

A troca, que envolve um total de 1.000 pessoas em cada fação, deverá continuar hoje e no domingo.

Na sexta-feira, foram trocados 270 soldados e 120 civis de cada lado.

O acordo entre as duas partes em guerra aconteceu na semana passada em Istambul, na Turquia, onde tinham decorrido as primeiras conversações entre Moscovo e Kiev nas primeiras semanas da invasão da Ucrânia, em 2022.

Uma vez concluída esta troca de prisioneiros, Moscovo e Kiev devem trocar documentos estabelecendo as suas condições para o fim do conflito.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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