Francisco Gomes, deputado eleito pelo Chega-Madeira à Assembleia da República, diz-se profundamente preocupado com a presença, em Portugal, de Imran Attari, que descreve como sendo um "palestrante islâmico que é um dos líderes de um movimento que tem pretensamente inspirado ataques na Índia, em França e no Reino Unido”.

O parlamentar, recorrendo a informações que foram tornadas públicas, indica que "Imran Attari irá discursar na Mesquita Central de Lisboa, no próximo domingo, dia 25 de Maio", sendo "uma das figuras de topo do Dawat-e-Islami, um grupo islâmico fundado no Paquistão e que tem assumido um papel na formação religiosa de milhões de muçulmanos, em especial os de origem sul-asiática".

A presença deste indivíduo em território nacional é motivo de preocupação. Como se já não bastasse a bandalheira instalada, agora autorizamos a entrada do líder de um movimento que, alegadamente, poderá ter inspirado ataques violentos pelo mundo fora. Alguém pensou sobre isto?” Francisco Gomes

As críticas do deputado do Chega vão para o governo do PSD, que considera cúmplice do PS na política “permissiva” de imigração em vigor. Para o deputado, "a irresponsabilidade dos partidos do sistema está a transformar Portugal num berço de radicalismo islâmico, com consequências perigosas para os cidadãos, em especial mulheres e jovens", que, a seu ver, "estão expostos a redes criminosas de tráfico humano e ideologias de ódio.

O deputado manifesta também forte preocupação com a Região, frisando que, na sua óptica, a mesma não está imune dos riscos da imigração islâmica, mas sim cada vez mais em risco. Para Francisco Gomes, “o tema da imigração está a ser gerido de forma displicente pela liderança regional. O silêncio do governo mostra bem que prefere fechar os olhos para não incomodar os grandes grupos hoteleiros, que usam a imigração como fonte de mão-de-obra barata.”

Por isso, defende o fim da política de “portas abertas” à imigração descontrolada, bem como a recuperação do SEF, um sistema de imigração por quotas e a deportação imediata dos imigrantes ilegais e que cometam crimes.

“A nossa prioridade é proteger os portugueses. O Estado tem de deixar de ser cúmplice da insegurança e do radicalismo! O Chegacontinuará a denunciar todas as ameaças e a lutar pela segurança, pela soberania e pela integridade do nosso território", termina.