
Em comunicado, a NOVA Medical School refere que das 43 candidaturas apresentadas ao Concurso de Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico em Todos os Domínios Científicos 2023, a instituição viu aprovados 10 projetos, cujo financiamento totaliza 1,1 milhões de euros.
Quatro são liderados pela NOVA Medical School e vão receber 880 mil euros.
Num dos projetos, coordenado por José Belo, os investigadores pretendem criar um modelo do coração a partir de células estaminais humanas para estudar a patogénese da cardiomiopatia não compactada, uma doença cardíaca.
A equipa liderada por José Conde propõe desenvolver ferramentas de inteligência artificial para o desenho de nanopartículas personalizadas que possam ser utilizadas em tratamentos mais eficazes para o cancro da mama.
Outro dos projetos financiados, coordenado por Rita Teodoro, vai investigar o papel das forças biomecânicas na formação de sinapses com o objetivo de desenvolver uma estratégia para o alívio dos sintomas de doenças neurodegenerativas.
Já a proposta liderada por Catarina Homem passa por estudar a heterogeneidade metabólica no crescimento do glioblastoma, um tipo de tumor cerebral e, em particular, o papel da enzima LDH na gravidade da doença.
Nos restantes seis projetos aprovados, que vão receber 245 mil euros, a NOVA Medica School participa em colaboração com investigadores de outras instituições, em investigações sobre a gestão da dor em pessoas com demência, novas abordagens terapêuticas para a obesidade, uso de inteligência artificial na inovação e empreendedorismo em saúde.
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