
Élvio Sousa (JPP) começou por dizer querer repor a verdade. “O senhor secretário não deve de ser o portador da mentira”. Em causa está o preço da água. O deputado apresentou diplomas legais e uma factura, que provam o aumento pretendido de 151%.
Élvio Sousa diz que, só depois de isso ser público, é que o Governo fez marcha-atrás.
Élvio Sousa (JPP) também falou da “pouca-vergonha” que Eduardo Jesus fez “ontem aqui”. Algo que deveria já ter determinado a demissão do governante.
Élvio Sousa não nomeou, mas tratou-se da forma como Eduardo Jesus tratou elementos da oposição parlamentar, utilizando palavras como ‘gaja’ e outras de linguagem de baixo nível.
Ontem, as expressões não foram escutadas no parlamento, nem os deputados reagiram.
Entretanto, isso foi noticiado na RTP-M e divulgado em redes sociais.
Na resposta, Jaime Filipe Ramos disse ser injusto pegar apenas nos comentários paralelos de alguns e não de todos. Está também em causa, o que é dito e o que é provocado. Respeitar uns aos outros é para todos, não exclui ninguém. “Não exclui os que não se ofendem quando o microfone não está ligado”.
Perante a polémica e a afirmação de Jaime Filipe Ramos, Paulo Cafôfo veio dizer: “Não somos todos iguais”.
"O que foi dito à deputada Sílvia Silva não é desculpável. As palavras do senhor governante não são apenas uma ofensa aos deputados, mas aos madeirenses e porto-santenses", sublinhou.
Jaime Filipe Ramos retomou a palavra para dizer não estar a branquear a posição de seja quem for. Apenas que há provocações permanentes, só que os microfones estão desligados.
“Aqui ninguém representa mais o povo”, concluiu o líder parlamentar do PSD.