O deputado madeirense eleito pelo Chega à Assembleia da República mostrou, hoje, em comunicado, a sua indignação perante o lucro "obsceno e imoral" da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Francisco Gomes, em comunicado, defendeu que o banco detido pelo Estado é "um instrumento de abuso e exploração dos cidadãos portugueses", isto depois de terem sido tornados públicos os resultados daquela instituição bancária referentes a 2024, com lucros de 1.735 milhões de euros.

O parlamentar diz mesmo que "Caixa não está a servir o povo", considerando "uma traição à missão de um banco público" a sua actuação. Nesse sentido, vê na CGD o "maior incendiário" do sistema financeiro nacional, demitido que diz estar do seu papel de "agente regulador".

"“O Estado devia garantir acesso justo a serviços financeiros. Em vez disso, permite que a sua própria Caixa se transforme num banco predador — igual ou pior que os outros. Isto é uma vergonha e apenas pune os portugueses", aponta Franscisco Gomes, que atribui responsabilidades nesta matéria ao Governo da República.

Conclui dizendo que o seu partido "não deixará de expor este tipo de injustiça", exigindo, de seguida, um "um novo modelo para a CGD, centrado na sua função pública e no alívio da carga financeira que sufoca os portugueses", lemos no comunicado.