O Tribunal da Guarda absolveu, esta quinta-feira, os sete arguidos envolvidos numa marcha lenta contra as portagens, que ocorreu a 11 de maio de 2018.

O grupo constituído por sindicalistas e dirigentes das associações empresariais da Guarda e Castelo Branco, estava indicado como organizador da manifestação, e acusado de um crime de desobediência qualificada, punível até dois anos de prisão ou multa até 240 dias, por não ter notificado a Câmara Municipal da realização do protesto que incluiu uma marcha lenta pela cidade.

A juíza entendeu, porém, que não ficou provado quem foram os promotores da manifestação e decidiu, sete anos depois, absolver os arguidos.

Na altura, cerca de 60 pessoas concentraram-se na Rotunda do “G”, um dos principais pontos de acesso à Guarda, para reivindicar a abolição das portagens nas autoestradas A23, A24 e A25.

Apesar de não ter havido aviso prévio, a manifestação acabou por se realizar com a presença da polícia e decorreu sem incidentes.