O 10 de Junho não é um congresso ideológico. É uma celebração nacional. Um momento simbólico, que existe para unir e reconhecer uma identidade que tem valor e merece ser afirmada sem medo.
Portugal pode continuar a maquilhar os números, a celebrar percentagens de crescimento e rankings internacionais, ou encarar a pobreza como urgência nacional que é.
Não é apenas um momento sindical. É um sinal claro de que milhares de trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social chegaram ao limite.
E, neste momento em que enfrentamos desafios globais, é imperativo que reafirmemos o nosso compromisso com os valores democráticos que tornam Portugal um país inclusivo, promovendo a paz, a justiça e a solidariedade.
Qualquer partido que tente aproveitar a avalanche mediática sobre conflitos de interesse, estabelecendo uma relação causal com a Lei dos Solos, está, no mínimo, a agir de forma apressada.
Atualmente, a desinformação emerge como uma verdadeira pandemia que ameaça a essência do nosso modus vivendi coletivo, que deveria assentar na factualidade informativa e não em supostas “realidades virtuais”.
O jornalista é uma peça fundamental na máquina democrática, um verdadeiro gatekeeper que deve garantir que a informação flua de maneira justa e responsável.
Em 2021, aos 44 anos, recebi o diagnóstico de cancro da mama. A deteção precoce tem uma taxa de cura superior a 90%, mas só se consegue bons resultados com prevenção e rastreio precoces.