O exército israelita realizou hoje ataques contra o Hezbollah, no Líbano, nos quais morreram perto de 50 pessoas, dois dias depois de ter morto o seu líder Hassan Nasrallah, juntamente com dezenas de membros do movimento islamita libanês.
Numa nota divulgada, o exército de Telavive afirma que "efetuou um ataque preciso em 'dahiyeh' [subúrbio em árabe] em Beirute. Seguir-se-ão pormenores", declarou.
Numa nota divulgada, o exército de Telavive afirma que "efetuou um ataque preciso em 'dahiyeh' [subúrbio em árabe] em Beirute. Seguir-se-ão pormenores", declarou.
Os ataques israelitas no Líbano poderão ter deslocado cerca de um milhão de pessoas, no que será o maior movimento de população da história do país, admitiu hoje o primeiro-ministro libanês, Najib Mikatil.
Durante quase um ano, Israel e o Hezbollah têm-se envolvido em escaramuças transfronteiriças cada vez mais provocatórias, sendo que os observadores têm alertado que esta guerra de desgaste crescente poderia conduzir a região a um conflito total. Nos últimos dias, este cenário está cada vez mais pert
Os 28 cidadãos portugueses residentes no Líbano que solicitaram ajuda para sair do país com as suas famílias chegaram hoje à noite a Portugal, num avião militar que aterrou às 20h36 no aeroporto de Figo Maduro.
O Departamento de Estado norte-americano ordenou hoje que as famílias dos funcionários da embaixada dos Estados Unidos no Líbano abandonem o país "devido à situação de segurança volátil e imprevisível em Beirute", segundo um comunicado.
Um ataque aéreo israelita atingiu hoje uma área nos subúrbios sul de Beirute muito próxima ao Aeroporto Internacional Rafic Hariri, o único a funcionar no Líbano, informou a Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN).
“Aos nossos inimigos digo-lhes: somos fortes e decididos. Aos nossos aliados digo: a nossa guerra é a vossa guerra. E ao povo do Líbano digo: a nossa guerra não é contra vocês. É hora de mudar”, disse o ministro da Defesa de Israel.
Os "Estados Unidos continuam posicionados para proteger as forças e instalações dos Estados Unidos na região e empenhados na defesa de Israel”, lê-se no comunicado pelo Pentágono.
O movimento libanês Hezbollah, cujo chefe, Hassan Nasrallah, foi eliminado pelo Exército israelita num bombardeamento no sul de Beirute na sexta-feira, é um dos principais inimigos de Israel.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou hoje Israel de promover "um genocídio" no Líbano e criticou os "ataques brutais" contra o Hezbollah que causaram a morte de centenas de civis.
A Comissão Europeia e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) aconselharam hoje as companhias aéreas a "não operarem" no espaço aéreo do Líbano e de Israel.
Moody's considera que risco geopolítico se intensificou significativamente e que existem consequências negativas para a credibilidade de Israel perante escalar do conflito armado com Hezbollah.
O presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, qualificou de "crime de guerra" e "terrorismo de Estado" os bombardeamentos israelitas de sexta-feira contra Beirute, que causaram pelo menos seis mortos e 91 feridos.
A Síria condenou hoje os bombardeamentos israelitas no sul de Beirute e advertiu que as ações de Israel arrastarão toda a região para "uma perigosa escalada cujos resultados são difíceis de prever".
O exército israelita anunciou oficialmente o assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. O líder do grupo militante apoiado pelo Irão por 32 anos terá sido alvo dos ataques de sexta-feira em Beirute.
O exército israelita continuava hoje a bombardear os subúrbios do sul de Beirute, reduto do movimento xiita pró-iraniano libanês, de acordo com uma publicação na plataforma de mensagens Telegram.