A obra “Memórias Arqueológicas do Vale do Tejo”, de autoria de António Martinho Baptista, foi apresentada no ArqueoLoci – Encontro de Turismo Arqueológico, realizado no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, no passado dia 30 de novembro. A apresentação ficou a cargo de Sofia Figueiredo-Persson, docente da Universidade Nova de Lisboa, destacando o valor histórico e cultural desta publicação.

Editada pelo Município de Vila Velha de Ródão, a obra bilingue (português-inglês) foca-se nas campanhas de salvamento arqueológico realizadas nos anos 70, destinadas a documentar a arte rupestre do Vale do Tejo antes da submersão das gravuras devido ao encerramento das comportas da barragem do Fratel. Mais do que um registo histórico, o livro presta homenagem a uma época marcante para a arqueologia portuguesa e propõe-se como uma referência para futuras obras memorialistas.

ArqueoLoci: um espaço de reflexão e partilha

O ArqueoLoci – Encontro de Turismo Arqueológico reuniu especialistas na promoção e valorização do património cultural, com o objetivo de refletir sobre os desafios e as oportunidades do turismo arqueológico. Foram abordados temas como a gestão sustentável de sítios arqueológicos e estratégias para atrair visitantes, promovendo a troca de experiências entre entidades públicas e privadas e fomentando redes colaborativas.

A participação de Vila Velha de Ródão neste encontro sublinha a importância do património arqueológico local, não apenas como um marco histórico, mas também como uma oportunidade de dinamização cultural e turística.

“Memórias Arqueológicas do Vale do Tejo” é um testemunho de grande relevância para a preservação da memória arqueológica e um contributo valioso para o estudo e valorização da arte rupestre no contexto português e internacional.