O Alentejo registou em novembro de 2024 um valor mediano de avaliação bancária na habitação de 1 276 euros por metro quadrado, o mais baixo entre as regiões de Portugal Continental.

Este valor representa um aumento de 1,6% face ao mês anterior e uma subida homóloga de 10,8%, segundo o mais recente inquérito à avaliação bancária divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No segmento das moradias, o valor mediano no Alentejo foi de 1 019 euros por metro quadrado, com uma variação homóloga positiva de 10,2%. Já no segmento dos apartamentos, o valor situou-se em 1 276 euros por metro quadrado, refletindo o mesmo aumento homólogo de 10,8%. Estes dados evidenciam uma evolução consistente na valorização dos imóveis na região.

Apesar deste crescimento, o Alentejo continua abaixo da mediana nacional, que alcançou 1 740 euros por metro quadrado em novembro, impulsionada pelos valores mais elevados registados na Grande Lisboa (2 569 euros/m²) e no Algarve (2 289 euros/m²). Estas regiões, tradicionalmente mais valorizadas, mantêm uma expressiva diferença em relação ao Alentejo.

A nível nacional, o número de avaliações bancárias atingiu 37 181 em novembro, o que representa um aumento de 6,5% em relação ao mês anterior e um crescimento de 27,1% face ao mesmo período de 2023. Este aumento reflete a crescente procura por crédito à habitação, bem como a valorização progressiva dos imóveis no país.

No contexto regional, o Alentejo continua a beneficiar de um custo de vida mais acessível em comparação com outras regiões do país, sendo atrativo para quem procura habitação a preços mais competitivos. Contudo, a sua valorização gradual pode representar desafios adicionais no acesso à habitação para as populações locais.