Ao todo serão cinco quartos, localizados nas alas poente e norte, que acomodarão dez hóspedes, números que poderão alterar-se devido às opções de personalização disponíveis.
O objetivo da Boa Nova Guest House de Cucujães é rentabilizar o Seminário que já estava pronta para o acolhimento de hóspedes, conforme explicou Eva Dias, responsável pelo projeto de alojamento local, ao Correio de Azeméis: “A ideia é criar aqui, em Cucujães, um alojamento para rentabilizar uma parte do seminário que estava preparada previamente para receber alguns hóspedes, sobretudo visitas ou convidados pela comunidade e por parte da Sociedade Missionária da Boa Nova, mas como eram visitas muito pontuais decidiu-se optar por um outro ramo e rentabilizá-lo de uma forma um bocadinho mais consistente”.
Apesar de já estar disponível para consulta na plataforma Booking, o Convento enconta-se ainda num impasse, aguardando a vistoria para a concessão da licença, algo que foi deliberadamente estratégico. “Já está a ser anunciado para que as pessoas tenham conhecimento da existência do alojamento, mas brevemente teremos o alojamento disponível para os hóspedes”, confessou Eva Dias.
Para além dos quartos, a Guest House terá algumas áreas comuns a todos os hóspedes, uma kitchnet, para a preparação de refeições ligeiras, uma sala com televisão e sofás para e um terceiro espaço que a responsável pela Boa Nova Guest House Cucujães destaca: “Temos uma sala de leitura que era a antiga cela do Abade do mosteiro. Ainda mantém a estrutura de finais do século XVIII, com o espaço da alcova e da biblioteca”. Para além de permitir que os hóspedes leiam, também estão preparadas outras atividades de lazer como jogos de tabuleiro.
O alojamento é o primeiro passo numa estratégia maior ligada ao turismo. Eva Dias revelou os planos de transformar os edifícios devolutos que eram as antigas casas dos trabalhadores agrícolas em apartamentos turísticos. “Estamos a trabalhar no sentido de nos posicionarmos de uma forma mais sólida no concelho e também na região. Começamos com o alojamento local, mas es-amos também, em simultâneo a estudar a oferta de alojamento no âmbito do turismo rural. É um projeto para o futuro, mas que está já em fase de estudo, já temos as plantas”, começou por adiantar a gestora, que aproveitou também para revelar os planos do Museu dedicado à Sociedade Missionária da Boa Nova, “Temos também a questão do museu, que também estamos em fase de estudo e em fase de avançar para o projeto de candidatura a fundos europeus. Uma forma de nos posicionarmos de uma forma um bocadinho mais robusta perante outras entidades”.
Eva Dias não adiantou datas, mas revelou ter o sonho de ver o Museu em funcionamento em 2030, ano do centenário da Sociedade.