
O espetáculo “Terminal (O Estado do Mundo)” é uma obra que se destaca no cenário teatral contemporâneo, abordando questões prementes relacionadas à crise climática e à condição humana. Com uma encenação de Miguel Fragata e um texto de Inês Barahona, a peça propõe uma reflexão profunda sobre o estado atual do mundo e as possíveis direções que a humanidade pode tomar diante da devastação ambiental.
Contexto e Temática
A peça “Terminal” é o segundo ato de um díptico que explora a crise climática, iniciado em 2021 com “O Estado do Mundo (Quando Acordas)”. Através de uma narrativa envolvente, a obra busca retratar a morte de uma visão da humanidade, mas também abrir um espaço para a esperança e a possibilidade de um novo começo. A devastação da natureza é o tema central, refletindo a urgência de repensarmos as nossas ações e as suas consequências.
Com um elenco composto por quatro atores e dois músicos, “Terminal” desenrola-se num ambiente que simboliza um terminal, um espaço de transição e de incerteza. Os personagens, em busca de saídas, compartilham as suas histórias, criando um diálogo entre o presente e o futuro. A peça questiona: “O que faremos quando tudo arde?” Esta pergunta ressoa como uma chamada à ação, instigando o público a refletir sobre as suas próprias escolhas e responsabilidades.
Detalhes do Espetáculo
Informações práticas:
- Data: 12 de julho de 2025
- Hora: 21:00 – 23:30
- Local: Fórum Luísa Todi, Setúbal
- Classificação Etária: Maiores de 14 anos
- Duração: 90 minutos
Os bilhetes estão disponíveis por 12 euros, podendo ser adquiridos online. A peça é acessível a todos, incluindo recursos de interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição, promovendo a inclusão e a diversidade.
A Produção
A produção de “Terminal” é uma colaboração entre várias entidades, incluindo a Formiga Atómica e co-produções com instituições como o Teatro Nacional Dona Maria II e o Festival d’Avignon. Esta rede de apoio destaca a importância da colaboração no mundo das artes, especialmente em projetos que abordam temas sociais relevantes.
A cenografia, assinada por Eric da Costa, e o desenho de luz de Rui Monteiro criam uma atmosfera imersiva que complementa a narrativa. A música ao vivo, composta por Hélder Gonçalves, adiciona uma camada emocional à experiência, intensificando a conexão do público com a mensagem da peça.
A Necessidade de Ação
“Terminal” não é apenas uma obra de entretenimento, é um convite à reflexão e à ação. Através das suas histórias, a peça instiga o público a considerar o papel que cada um desempenha na luta contra a crise climática. A mensagem é clara: a mudança começa com a consciencialização e a disposição para agir.
“Terminal (O Estado do Mundo)” é uma obra que transcende o palco, convidando o público a participar numa conversa vital sobre o futuro do nosso planeta. Com uma narrativa envolvente e uma produção de alta qualidade, a peça promete não apenas entreter, mas também educar e inspirar. Ao refletir sobre as escolhas que fazemos, somos desafiados a imaginar um futuro mais sustentável e justo.