
Os sete organizadores de uma marcha lenta contra as portagens, realizada a 11 de maio de 2018 na Guarda, conhecem esta quinta-feira, 12 de junho, a sentença no Tribunal da Guarda, a partir das 14h00. Estão acusados do crime de desobediência qualificada por alegadamente não terem comunicado previamente a realização do protesto à Câmara Municipal.
Entre os arguidos estão a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Associação Empresarial da Região da Guarda, os antigos dirigentes José Gameiro e Pedro Tavares, e Zulmiro Almeida, da Comissão de Utentes da A25. Também respondem em tribunal os sindicalistas Luís Garra e José Pedro Branquinho.
Segundo a acusação, os arguidos reuniram-se de forma “ordenada e organizada” com cerca de 60 pessoas, empunhando cartazes de protesto contra as portagens nas autoestradas A23 e A25, junto à Rotunda do G, na cidade da Guarda.
O julgamento decorre mais de seis anos após a realização da manifestação, que visava contestar os custos impostos à mobilidade nas regiões do interior do país.