
A Santa Casa da Misericórdia de Santarém homenageou o professor Joaquim Veríssimo Serrão ao baptizar o Salão Nobre do Definitório da Igreja da Misericórdia em seu nome, no âmbito das celebrações do centenário do seu nascimento, na tarde de terça-feira, 8 de julho.
“Só morre quem não vence o esquecimento” referiu o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, José Noras, em relação a Joaquim Veríssimo Serrão, a quem considera um homem “fora de série e um vulto da intelectualidade”.
Joaquim Veríssimo Serrão foi uma das figuras mais proeminentes da investigação histórica e da cultura em Portugal, tendo escrito 424 livros e centenas de artigos científicos tornando-se um dos “mestres dos mestres da oficina da história de Portugal”, e um apaixonado por Santarém.
José Noras, que foi aluno do Professor Veríssimo Serrão, relembrou uma carta que recebeu em que lhe confidenciava a mágoa por lhe ter sido recusada a criação da Universidade do Ribatejo, um sonho antigo do professor.
Na cerimónia, que decorreu no, agora, Salão Nobre do Definitório Joaquim Veríssimo Serrão marcou também presença os familiares do homenageado, com destaque para o filho, o professor Vitor Serrão, e uma comitiva da Câmara Municipal, liderada pelo presidente da Câmara, João Leite.
Em declarações ao NS, o autarca relembrou Joaquim Veríssimo Serrão como “um homem grande de Santarém e uma das maiores figuras da investigação da História de Portugal”.
As homenagens seguiram com uma sessão especial do Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão no Convento de São Francisco e um concerto em sua honra na Catedral de Santarém.