O Juiz Bruno Miguel Lopes, do Tribunal de Santarém, deu hoje a conhecer as medidas de coação dos 34 detidos da operação da GNR, que desmantelou uma rede ligada ao tráfico de droga, que utilizava uma propriedade em Samora Correia para colocar na água lanchas rápidas para o narcotráfico.

Dos 34 detidos, o juiz colocou em prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa, 12 pessoas.

Dos 12 agora detidos preventivamente, nove são de nacionalidade espanhola e três portugueses. Entre os detidos em prisão preventiva estão três mulheres.

Os restantes 22, incluindo os 10 que o Ministério Público (MP) havia também pedido prisão preventiva, ficaram com medidas de coação não privativas da liberdade, como apresentações periódicas nos postos policiais da área de residência.

Recorde-se que a operação decorreu em Portugal e Espanha entre os dias 7 a 11 de julho, e culminou com um total de 49 detidos, 32 deles em Portugal, vindo mais tarde duas pessoas que eram procuradas pelas autoridades a entregar-se no Tribunal de Santarém.

As autoridades conseguiram apreender 7 toneladas de haxixe, 650 kg de cocaína, 18 embarcações de alta velocidade, com um valor estimado de cerca de 8 milhões de euros, 40 motores de alta potência, com um valor estimado de cerca 2 milhões e meio de euros, 780 mil euros em numerário, 11 armas de fogo e 24 veículos automóveis.