Esta segunda-feira, 30 de setembro de 2024, o Presidente da República, com o primeiro-ministro, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, a ministra da Administração Interna e o secretário de Estado da Proteção Civil, irá percorrer diversas áreas gravemente atingidas pelos incêndios que devastaram as regiões do norte e centro do país. Esta visita insere-se no esforço do governo em demonstrar solidariedade e apoiar a recuperação destas comunidades.

A primeira paragem da comitiva será às 10h25, no Miradouro da Portela do Gôve, no concelho de Baião. Esta área tem sido uma das mais afetadas pelos incêndios, que causaram estragos significativos em habitações, áreas florestais e infraestruturas locais.

Logo após a visita em Baião, a comitiva seguirá para a aldeia de Zimão, situada na freguesia de Telões, em Vila Pouca de Aguiar, onde irão chegar por volta das 11h20. A situação em Vila Pouca de Aguiar tem sido particularmente dramática, com vastas áreas florestais consumidas pelas chamas, ameaçando o sustento de várias famílias que dependem da agricultura e silvicultura.

Por volta das 12h25, o Presidente da República irá reunir-se com os Presidentes das Câmaras Municipais das áreas afetadas pelos incêndios, num encontro destinado a debater os desafios da recuperação, discutir a atribuição de apoios e definir estratégias de prevenção para o futuro. Este encontro será crucial para delinear medidas concretas de apoio às populações e aos setores económicos mais atingidos pelos incêndios.

A tragédia dos incêndios é uma questão recorrente em Portugal, sobretudo durante os meses de verão e início do outono. Em 2024, o país voltou a ser fortemente afetado pelas chamas, com diversas localidades no Norte e Centro a enfrentar destruição considerável. Esta situação reacende o debate sobre a eficácia das políticas de prevenção de incêndios, a gestão das florestas e a necessidade urgente de reforçar os recursos de combate às chamas.

A presença das mais altas figuras do Estado nas regiões devastadas sublinha a gravidade da situação e a prioridade dada ao apoio às vítimas e à reconstrução das áreas afetadas.