
João Luís Chaves Natário, um dos portugueses que se juntaram ao esforço de guerra na Ucrânia, morreu em combate, segundo informações divulgadas na passada quarta-feira, 1 de janeiro, pelo Memorial Internacional Volunteers for Ukraine e citadas pelo jornal ucraniano Euromaidan Press. A perda foi destacada pela publicação através da rede social X, com a mensagem: “Eles deram as suas vidas pela Ucrânia e pela Europa. Descansem camaradas.”
A tragédia não se limita a Natário. No mesmo comunicado, foram também reveladas as mortes de Serhii Tarasenko, Andrii Sivak, de apenas 25 anos, e Anatolii Bereziak, num momento que sublinha a brutalidade e os sacrifícios do conflito entre Rússia e Ucrânia.
João Luís Chaves Natário integrava um grupo de portugueses que decidiram combater ao lado das forças ucranianas. Entre os seus companheiros está João G., polícia do Exército e personal trainer na brigada Azov, que, em declarações anteriores, afirmou ter entrado neste conflito com a missão de “ajudar e salvar estas pessoas e o meu próprio país”.
O caso de João Luís Natário evidencia a dimensão pessoal e internacional de uma guerra que já ceifou inúmeras vidas. Os voluntários estrangeiros, incluindo portugueses, tornam-se protagonistas de histórias de sacrifício que ecoam na Europa e além. O seu nome junta-se agora à lista de combatentes que perderam a vida numa guerra que continua a devastar comunidades inteiras.