
Recebidos por um concerto de percurssão do grupo caramelo (Pinhal Novo) os “Bardoada”, mais de uma centena de pessoas juntaram-se hoje no Largo de São João Baptista, no centro da Vila de Palmela para assistir à apresentação pública dos candidatos da Coligação Democrática Unitária (PCP, PEV e independentes) para as eleições Autárquicas de 2025.
A primeira intervenção coube ao mandatário da candidatura da CDU em Palmela, o advogado, autarca e histórico antifascista, Adilo Costa, que começou por apresentar os primeiros candidatos das listas por freguesia.
Para a freguesia de Palmela destacou a presença de uma nova cara, Regina Marques, sendo a primeira vez que técnica de gestão desportiva participa em listas para a autarquia. Para as freguesias de Quinta do Anjo, Pinhal Novo e Poceirão e Marateca, a CDU mantém o projeto autárquico, com António Mestre, Carlos Almeida e Cecília de Sousa a encabeçar as listas destas freguesias, respetivamente.

Apresentou ainda Álvaro Amaro, atual presidente do município de Palmela e professor de profissão, como candidato à Assembleia Municipal de Palmela. O atual presidente da Câmara de Palmela fala num “fecho de ciclo em que se bateu um recorde de investimento no concelho”, num território que afirma que está “cada vez mais desafiante pela quantidade de novos residentes a estabelecer-se na região”.
Álvaro Amaro diz ainda que a lista que apresenta é feita de “gentes ligadas às forças vivas do Concelho” e que se marca pela diferença, afirmando que “a CDU é a força com maior património de trabalho nas autarquias no país”, explicando que este trabalho se confirma nas estatísticas. Fala de uma Assembleia Municipal mais jovem e pede mais responsabilidade aos autarcas de outros partidos, advertindo à necessidade de “estudar bem os diplomas e de trabalhar sempre para o bem-estar das pessoas”.
Afonsos Cruz, em representação do Partido Ecologista “Os Verdes”, falou de um lista com gente séria, “uma força unitária e popular que serve as populações”. Diz que não quer autarcas que sejam “submissos ao Governo” e destaca ainda o trabalho dos executivos liderados pela CDU na mitigação dos efeitos das alterações climáticas no território. Acaba a intervenção afirmando que “é preciso intensificar o trabalho de grande qualidade”.
A penúltima intervenção coube a Ana Teresa Vicente, socióloga de formação e ex-presidente da autarquia, agora novamente candidata a presidente da Câmara Municipal de Palmela. Começa por agradecer a coragem de todos os cabeças-de-lista que se juntaram ou permaneceram no projeto autárquico da CDU em Palmela e reforça que a manutenção das caras é por um “projeto que funciona”.
Diz ainda que a decisão de manter algumas caras “não é por falta de alternativas” mas sim um “sinónimo de confiança e trabalho feito”, dando o exemplo da candidata à freguesia de Palmela que é uma novidade da lista e na política local, uma mulher que Ana Teresa garante que vai “trazer energia e juventude” para a candidatura da CDU.
Diz que o melhor reconhecimento do bom trabalho da CDU é quando lhe dizem na rua “que escolheram o concelho para viver, pela qualidade de vida, e que por isso, nunca mais quiseram sair de Palmela”. Fala ainda em modas e renovação e atira à oposição: “é preciso ter cuidado com as modas, nem sempre nos ficam bem, não é por ser novo que é bom”. Reivindica mais qualidade para o ensino, para a saúde e diz que se orgulha muito “do património que todos ajudámos a construir”.

A apresentação terminou com uma intervenção do Secretário-Geral do Partido Comunista Português, Paulo Raimundo, que começa por reiterar a confiança depositada numa equipa com “muitos anos de trabalho feito”. Elogia também a composição da lista que, segundo Paulo Raimundo, aproximou militantes do PCP, dos Verdes, independentes e ainda pessoas de outros partidos “que sabem que nas autarquias é só com a CDU que podem contar”.
Falou ainda do programa do governo da Aliança Democrática, aprovado com votos do Chega, PS e IL: “é uma declaração de guerra a quem trabalha”. Diz ainda que Palmela e a gestão autarquica da CDU são um “sinal de esperança de que é necessário e possível construir uma alternativa”.