O Orçamento Participativo do Município de Azambuja 2025 concluiu recentemente a fase de apresentação de propostas, tendo sido recebidas 68 ideias nas várias áreas elegíveis. Após análise preliminar, cinco dessas propostas foram consideradas duplicadas, resultando na validação de 63 propostas de investimento que agora seguem para avaliação técnica.

Este processo esteve aberto à participação de todos os cidadãos com idade igual ou superior a 16 anos, que puderam apresentar sugestões nas áreas da educação e juventude, cultura e património, turismo e promoção económica, desporto, saúde e ação social, espaços públicos, infraestruturas viárias, acessibilidade e mobilidade, proteção ambiental, energia e sustentabilidade, reabilitação e requalificação urbana, bem como segurança e proteção civil.

Relativamente à distribuição geográfica das propostas, 25 foram dirigidas à Freguesia de Azambuja, 8 à União das Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa, 5 à Freguesia de Vale do Paraíso, 15 à Freguesia de Aveiras de Cima, 5 à Freguesia de Aveiras de Baixo e 1 à Freguesia de Vila Nova da Rainha. No total, foram apresentadas 47 propostas com âmbito local (freguesia) e 21 com âmbito municipal.

Para a presente edição está prevista uma verba global de 120 mil euros, sendo que cada proposta aprovada poderá beneficiar de um financiamento máximo de 15 mil euros. As ideias submetidas foram inseridas na plataforma online op.cm-azambuja.pt, onde serão agora objeto de análise técnica, com o objetivo de verificar a conformidade com os critérios estabelecidos no regulamento do programa.

A votação pública das propostas que forem aprovadas nesta fase de validação está agendada para o mês de outubro, altura em que a população será convidada a escolher os projetos que considera mais relevantes para o concelho.

O Orçamento Participativo de Azambuja visa fomentar a participação ativa e o envolvimento direto dos cidadãos na definição de prioridades de investimento público. Este instrumento de democracia participativa permite aproximar os munícipes da tomada de decisões, promovendo um diálogo construtivo entre os eleitos, os técnicos municipais e a comunidade.