
Os novos órgãos sociais da InovCluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro -, com sede em Castelo Branco, tomou posse para o mandato de 2025/28.
A Câmara de Castelo Branco mantém-se na liderança, num mandato marcado com um reforço da presença de empresas nos órgãos sociais.
A vereadora Patrícia Coelho tomou, mais uma vez, a liderança desta associação, que “tem que ser um motor de desenvolvimento do agroalimentar”.
Na sessão, a vereadora referiu que a InovCluster tem três eixos de ação: competitividade e inovação; internacionalização e cooperação europeia; e sustentabilidade, território e valorização de produtos endógenos. Para que este trabalho seja possível e seja bem-sucedida é “preciso ter pessoas” e ter uma “rede viva e diversa”.
Patrícia Coelho reforçou a ideia que o foco essencial é “valorizar os associados, servir o agroalimentar e reforçar o papel da InovCluster”.
Para Patrícia Coelho, a InovCluster tem como objetivo “servir, ouvir e apoiar”.
A reempossada presidente da Associação do Cluster Agroindustrial do Centro revelou ainda que, atualmente, estão a ser desenvolvidos 7 projetos, 9 aguardam aprovação e 1 a nível europeu.
Presente na sessão de tomada de posse esteve o presidente da Câmara de Castelo Branco, que começou por dizer que o mandato que terminou foi “desafiante” e “difícil” e que nestes últimos três anos “pagaram-se dívidas e cobraram-se dívidas”, acrescentando que foi “um trabalho que exigiu resiliência e diálogo”.
Leopoldo Rodrigues realçou o papel importante da InovCluster, não só para o concelho, como para a região Centro e para o país, “que procura inovação, agregar conhecimento e oportunidades para os associados”.
O autarca destacou a presença de mais empresas nos órgãos sociais, afirmando que esta é “uma estratégia acertada”, que vai ao encontro de ser “um impulso à economia”.
Já José Vale, diretor da Direção de Empreendedorismo e Inovação do IAPMEI, disse que este modelo de consórcio da InovCluster é um exemplo de colaboração entre público/privado e empresas/academia. Este responsável considerou que este Cluster tem “um papel fundamental na afirmação do concelho, da região e internacionalmente”.
Presente também esteve a presidente da CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro -, onde referiu que a região tem diagnosticadas duas fragilidades, sendo elas, a deficiente transferência de conhecimento entre empresas e ensino superior, e a questão da internacionalização.
No entanto, Isabel Damasceno agradeceu o contributo que a InovCluster tem dado à região.
Ricardo Pires Coelho