O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, esteve presente na inauguração do Centro de Interpretação da Guerra da Restauração, em Borba.

Na cerimónia, o governante sublinhou que se celebra «mais do que uma inauguração», mas também a «essência da pátria portuguesa».

«Os portugueses não nasceram para servir», afirmou o ministro, referindo ainda que «é a memória que estamos obrigados a saber honrar e salvaguardar».

Nuno Melo relevou o facto de a Batalha de Montes Claros ter «reconfirmado» a «essência da pátria», pelo que tem de ser medida «pelo sangue e pelo sacrifício desses heróis que tombaram por causa de um destino superior a si próprios».

«De mais relevante fica a evidência de que a gratidão da comunidade não prescreveu algures naquilo que é a passagem dos tempos», acrescentou o governante, dizendo ainda que «somos nós, as gerações legatários, que temos o dever de manter a memória viva».

Desta forma, a abertura do centro de interpretação assinala «tudo isso».

«Pela dimensão dos feitos e sacrifícios que aqui se perpetuam, é grande o significado da inauguração do Centro Interpretação da Guerra da Restauração», vincou.

O Ministro agradeceu também «o empenho das autoridades locais e da Fundação Batalha de Aljubarrota» pela concretização de um projeto que «acaba por ser uma causa de vida».

«O cultivo da história, dos valores intemporais do patriotismo deve ser um empenho de cada português», destacou o Ministro, reforçando ainda que «na Guerra da Restauração encontramos lições desse tempo que nos aconselham a boas decisões».