
O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, José Manuel Moura, e o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, visitam hoje, pelas 17h00, a Base de Apoio Logístico de Castelo Branco, onde estão atualmente pré-posicionados os dois meios aéreos de combate aos incêndios rurais, integrados nas capacidades rescEU ao abrigo do Mecanismo de Proteção Civil da União.
Os meios aéreos – uma parelha de aviões médios anfíbios Fire Boss – permanecerão em território nacional entre 15 de junho e 31 outubro, estando preparados para intervir não só em Portugal, mas também noutros países europeus, sempre que as capacidades de resposta nacionais sejam insuficientes perante situações extremas, adianta em nota o Governo.
Estes meios “envolvem um investimento de cerca de 2,6 milhões de euros, 75% financiados pela Comissão Europeia, e permitem que Portugal tenha capacidades rescEU na área do combate aéreo a incêndios rurais”.
O programa rescEU, criado no âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da União, visa “assegurar uma resposta rápida, eficaz e coordenada a emergências de grande escala, através da mobilização de recursos estratégicos partilhados entre os Estados-Membros, nomeadamente meios aéreos de combate a incêndios rurais, capacidades médicas e nucleares, radiológicas, biológicas e químicas (NRBQ), reservas estratégicas de produtos e equipamentos médicos e NRBQ, abrigos temporários, transporte de emergência e geradores de energia. Estas capacidades estão alojadas em 22 Estados-Membros e Estados participantes”.
Portugal integra este esforço coletivo com a disponibilização de dois aviões médios anfíbios, reforçando o espírito de solidariedade e cooperação que caracteriza a União Europeia neste domínio, diz a concluir.