A Câmara Municipal de Coruche apresentou esta quinta-feira o projeto do Centro Cultural de Coruche (CCC), que numa obra estimada de 7 milhões de euros reconverterá a antiga Estação de Camionagem – hoje Pavilhão Multiusos, num moderno Centro Cultural, com uma sala com capacidade para 300 pessoas.

Francisco Oliveira, Presidente da autarquia, considera este projeto muito acertado, e que vai ao encontro das necessidades do concelho de Coruche, dispondo igualmente de quatro espaços – salas, que permitem que as associações do concelho ligadas às artes ali possam desenvolver algumas da suas atividades.

“Este espaço vai dar resposta a esta lacuna que é a falta de um espaço cultural na vila de Coruche”, salientou o autarca, que defendeu que para as dimensões e necessidades do concelho, o espaço não necessita de uma sala de capacidade superior.

O projeto do arquiteto Hugo Vieira previu a manutenção do espaço comercial e das duas habitações existentes, em que apenas a fachada mudará, dando um ar mais atual e uniformizado ao espaço.

O arquiteto referiu que está prevista a utilização de materiais como a cortiça e o azulejo, num espaço que ficará moderno e funcional, podendo receber inúmeras atividades culturais, como concertos, teatro ou outras artes, mas também exposição, contando para isso com uma galeria de exposições no rés-do-chão do edifício.

O espaço planeado para acolher “eventos de média dimensão”, conta com quatro salas onde poderá ser promovida a criação artística, através de associações locais.

O espaço conta também com uma cafetaria e um espaço denominado “Café Concerto”, que será um espaço amplo, do tipo lounge, que permitirá uma interação diferenciada entre a sala de espetáculos e a rua.

Pretende o executivo atual, que este seja um espaço de afirmação “como ícone cultural, capaz de representar a identidade local, reforçar o sentimento de pertença e projetar a imagem do município no contexto regional e nacional”.

De acordo com Francisco Oliveira, o projeto irá agora a reunião de câmara, para aprovação, sendo que a sua execução, que conta com aprovação de fundos europeus de 2 milhões de euros, ficará dependente da vontade do novo executivo, que entrará em funções em outubro deste ano.