
No jogo entre o Saavedra Guedes e o Dínamo Sanjoanense, a contar para a série A da 2.ª divisão nacional de futsal, disputado, no passado sábado, no Pavilhão Irmãos Farinhas, em Pardilhó, após um lance que provocou a lesão de Flávio Tavares, guarda-redes do Saavedra Guedes, que iniciava um lance de contra-ataque, Pedro Sousa, pivot do Dínamo Sanjoanense, colocou a bola fora da quadra, gesto que lhe valeu um cartão branco, que premeia o fair-play do 17 dos sanjoanenses.
Pedro Sousa revela que, “apesar de a meio da segunda parte se estar a viver um ambiente efusivo com um jogo muito disputado”, percebeu a gravidade da lesão do adversário.
“Ele queria sair em contra-ataque, mas pela forma como tropeçou fiquei com a sensação de que não era uma lesão normal. Decidi colocar a bola fora, porque apesar de ter a baliza à minha mercê não quis tirar partido da infelicidade de uma lesão de um adversário”, afirma.
O jogador do Dínamo Sanjoanense gostou “da forma como todos reagiram, tanto os jogadores, como o público, porque, por vezes, no calor do jogo, há quem não valorize certas atitudes”, assegurando que “voltava a fazer o mesmo de forma consciente”.
“Os valores do desporto são os de companheirismo e de fair-play. Quem faz parte do jogo tem sempre de se lembrar de que tem de dar bons exemplos de desportivismo”, realça.