
A mais recente campanha de segurança rodoviária “Viajar Sem Pressa”, promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), GNR e PSP, decorreu entre 4 e 11 de junho de 2025, com o objetivo de alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade. No balanço final, destaca-se o registo de uma vítima mortal no distrito de Beja, na sequência de um despiste ocorrido na A2, no concelho de Ourique.
Durante os sete dias da campanha, foram fiscalizados mais de 6,7 milhões de veículos, dos quais 367 mil pelas forças de segurança e mais de 6,3 milhões pelo sistema automático de controlo de velocidade da ANSR (SINCRO). No total, foram detetadas 30.718 infrações rodoviárias, sendo 21.511 por excesso de velocidade. No Continente, registaram-se 21.412 destas infrações.
Na campanha foram realizadas ações de sensibilização em várias localidades do país, incluindo zonas urbanas e regiões autónomas, mas nenhuma ação presencial foi especificamente assinalada no Alentejo. Ainda assim, o distrito de Beja foi um dos nove a registar acidentes com vítimas mortais.
A campanha integra o Plano Nacional de Fiscalização (PNF) 2025, que prevê a realização de 11 campanhas ao longo do ano. Desde o início do ano, já foram realizadas seis campanhas, com 28 ações de sensibilização presenciais e mais de 388 mil condutores fiscalizados presencialmente.
Durante o período da campanha “Viajar Sem Pressa” foram registados, em todo o território nacional, 2.891 acidentes, que provocaram 11 vítimas mortais, 67 feridos graves e 909 feridos leves. Comparativamente com o mesmo período de 2024, registaram-se menos 197 acidentes, mas mais seis vítimas mortais e mais 17 feridos graves.
Segundo as autoridades, a sinistralidade rodoviária não é inevitável, podendo ser reduzida com a adoção de comportamentos seguros. Entre as mensagens transmitidas aos condutores, destacam-se alertas como o facto de a velocidade ser responsável por um terço das mortes na estrada e de que aumentar a velocidade nem sempre representa ganhos significativos de tempo, mas pode implicar riscos graves.