
O Benfica que esteve no Jamor foi uma mera equipa – que um treinador estabilizou, reforçou a sua imagem e aguentou mais ou menos coesa mesmo quando deu tiros nos próprios pés – e não um projeto.
É certo que o mesmo se poderia dizer do Sporting, que este já não é o de Amorim, embora, até pelos recuos de Rui Borges, ajustando as ideias aos pedidos dos jogadores, ainda haja lá coisas do ex-treinador.
Ganhou o menos mau da Liga e ainda que os encarnados extraiam um carregado sabor a injustiça da Taça, quem se permite não reagir aquela transição rápida, sobretudo pelos pés que levava, revela infantilidade indigna de vencedor.
Volto ao início, havia um pouco mais de projeto, de continuidade e alinhamento do lado verde e branco e não estranha que, no final no último fôlego, tudo se voltasse a inclinar a seu favor.
Orlando Fernandes