Se tem claustrofobia, ou se se sente desconfortável em espaços demasiado apertados, provavelmente já terá ficado bastante ansioso antes, e durante, uma ressonância magnética.

Mas sabia que já existem máquinas de ressonâncias magnéticas abertas?

"O que diferencia a ressonância magnética aberta das tradicionais ressonâncias magnéticas fechadas é o facto de não ter o túnel tradicional, visto que foram desenhadas de modo a ter uma abertura em seu redor, reduzindo exponencialmente o risco de ataques de pânico, claustrofobia, e movimento involuntário pela ansiedade, permitindo que o paciente faça o exame num ambiente muito mais amplo e acolhedor", explica o radiologista José Sardinha, ao Lifestyle ao Minuto.

Notícias ao Minuto José Sardinha, radiologista e CEO das Clínicas Go Open MRI© José Sardinha

"Estima-se que cerca de 25 por cento das pessoas experimentam sensação de claustrofobia durante uma ressonância magnética convencional, e em três de cada quatro casos graves, o exame é interrompido."

De acordo com o radiologista, as ressonâncias magnéticas são, hoje, uma das ferramentas mais poderosas no diagnóstico por imagem, pois permitem uma visão detalhada e precisa do corpo humano, sem recorrer a técnicas invasivas.

José Sardinha é CEO das Clínicas Go Open MRI, uma rede de espaços que disponibiliza este tipo de ressonâncias magnéticas.

Notícias ao Minuto Ressonâncias magnéticas abertas© Clínicas Go Open MRI

Este tipo de estrutura aberta permite ainda que "um adulto acompanhe crianças durante o exame, eliminando, na maioria das vezes, a necessidade de sedação, que está associada a riscos adicionais para os pacientes pediátricos".

Além das pessoas claustrofóbicas e das crianças, também os pacientes obesos ou com mobilidade reduzida podem beneficiar deste sistema aberto que "oferece imagens de alta resolução, quando comparadas às das ressonâncias tradicionais".