Jorge Nuno Pinto da Costa deixou-nos este Sábado, dia 15 de fevereiro. No seu ‘Postal do Dia’, Luís Osório decidiu recordar o ex-presidente do FC Porto e a dor por ele sentida quando perdeu as eleições a 27 de abril de 2024.

“Não morreu hoje, morreu quando perdeu as eleições e deixou de ser presidente do FC Porto. Depois de 42 anos e de muitas dezenas de títulos, deixou de ter tempo para pensar no futuro. Afinal, o que poderia fazer que substituísse a vida que construiu e lhe ofereceu um propósito?“, começou por dizer.

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“Morreu sem ter morrido”

“Dias terríveis quando a nova época começou. Foi incapaz de gerir o vazio de não ir com a equipa nos jogos fora, de não ir aos fados quando o FC Porto jogava em Lisboa, de não almoçar nos estágios, de não sentir o balneário. Foi incapaz de gerir o ter deixado de chamar o alfaiate de sempre, o homem que o acompanha há tantos anos e que lhe arranja fatos à medida para os jogos ou dias especiais. Foi incapaz de gerir ter deixado de surpreender funcionários que estivessem a passar por dificuldades ou a falhar objetivos”, continuou.

Jorge Nuno Pinto da Costa despediu-se no Jamor, na última vitória da sua presidência, e de alguma maneira foi aí que morreu sem ter morrido“, defendeu o jornalista.

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Texto: André Sousa / Fotos: Impala