
Pedro Chagas Freitas tornou-se recentemente na 'voz' de um caso verdadeiramente desesperante de um menino, o pequeno Guilherme, de três anos, que se encontra a lutar pela vida. Nas redes sociais, o escritor descreveu toda a sua situação e fez questão de deixar um apelo à sua comunidade para que possa apoiar a criança.
"É uma dessas crianças que nasceram normais — seja lá o que isso for —, até que um dia qualquer, desses dias comuns que nos dão cabo da vida, o corpo decidiu apagar-se. Começou pelo mal-estar, depois o hospital. Mandaram-no para casa", começou por escrever, revelando qual foi, mais tarde, o diagnóstico do menino.
"Septicemia meningocócica. Um nome sonante para uma infeção que come o corpo por dentro. Em poucas horas, os órgãos deixaram de funcionar — todos, ou quase. Os médicos chamaram os pais às cinco da manhã para se despedirem. Diziam que o coração ia parar. Guilherme não estava de acordo. Não parou", revelou o autor.
O menino terá ficado intubado, foi sujeito a "diálise" e foi alvo de "amputações". Consequentemente viu-se a enfrentar neuromiopatia e teve lesões cerebrais. "Um daqueles casos que os livros de medicina gostam de descrever como 'complexos', e os jornalistas como 'milagres'. Mas não há milagre aqui", afirmou Pedro Chagas Freitas.
Neste momento, segundo dá a saber o escritor, Guilherme "precisa de tudo: reabilitação, fisioterapia, nutrição clínica, estimulação cognitiva. Precisa de tempo, de dinheiro, de atenção". Nesse sentido, Pedro Chagas Freitas pediu a todos os que o leem para seguir a página desta criança nas redes sociais e "ajudar" como se possa.
"O Guilherme fez a parte dele. Pagou o bilhete com sangue e dedos e rins. É a nossa vez de não falhar. Contra todas as probabilidades, ele ficou. Não conheço melhor definição de coragem do que essa", rematou por fim a sua intervenção que mereceu uma fotografia de Guilherme com um sorriso 'brilhante' no rosto.