João Baião foi o mais recente entrevistado do podcast Geração 60, conduzido por Conceição Lino. Numa conversa intimista, o rosto da SIC deu a conhecer melhor o seu lado pessoal e lembrou a juventude na Buraca, freguesia do concelho da Amadora onde cresceu.

“A idade traz-nos um peso diferente, traz-nos uma outra perceção das coisas, mas em termos daquilo que eu sou, acho que não mudei muito. Eu acho que continuo a sonhar da mesma forma e a ver as coisas da mesma maneira, obviamente de uma forma mais madura”, começou por referir.

Em seguida, o artista contou que o seu primeiro trabalho foi num café, mas que nem sabia distinguir um copo de leite de um ‘garoto’.

"Comecei a trabalhar porque, como venho de uma família modesta, tinha de ajudar os meus pais", explicou, acrescentando que "entregava o dinheiro todo" que ganhava aos pais. Em troca, Severino e Maria Luísa davam-lhe o suficiente para “comprar o passe” dos transportes públicos.

"Levantem-se todos!" - Diana Chaves emociona-se com surpresa de João Baião


Depois, seguiu-se um emprego numa fábrica na área da litografia.Fui para uma área que me fascinou. O grosso do trabalho daquela empresa era fazer as capas dos discos. Eu trabalhei na empresa que fez a capa do disco do Michael Jackson, Thriller”, recordou.

Paralelamente a estes dois trabalhos, João Baião nunca deixou de lado o sonho da representação. O artista criou uma secção de teatro nos grupo de escuteiros da Buraca e integrava uma companhia de teatro com o irmão. "Era já um grupo com uma perspetiva muito profissional (...) Acabávamos por fazer grandes textos, grandes autores portugueses", completou.

A sua estreia em televisão como ator aconteceria em 1987, na minissérie A Relíquia, da RTP, seguindo-se também inúmeros trabalhos na área do teatro. Como apresentador destacou-se na apresentação do mítico Big Show SIC e, atualmente, é um dos rostos das manhãs da estação de Paço de Arcos.

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