
Henrique Gouveia e Melo já anunciou que vai avançar com a candidatura a Belém nas eleições presidenciais de 2026. E, este sábado, no Alta Definição, o almirante ‘abriu o coração’ e partilhou momentos da sua vida que o público não sabia, nomeadamente o facto do filho ter corrido risco de vida e a morte do pai.
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Gouveia e Melo recorda morte do pai: “Estava com ele nesse dia”
Em novembro de 1981, Henrique Gouveia e Melo sofreu um duro golpe no dia em que completou 21 anos com a morte do progenitor. “O meu pai morreu no dia em que eu fiz 21 anos. Estava com ele nesse dia. Era cadete e pedi dois dias de dispensa para estar com ele. (…). Aquilo também foi uma marca que eu nunca mais consegui gozar os anos. Senti aquilo como um testemunho, uma passagem de testemunho. Ele sofreu muito até morrer e eu acho que ele morreu mesmo de propósito naquele dia para passar o testemunho”, destacou.
O convidado de Daniel Oliveira não esquece os ensinamentos passados pelo pai. “Eu acho que ele tinha-me em grande respeito e achava que eu poderia fazer qualquer coisa de útil pela sociedade. O meu pai era um português, um verdadeiro português, gostava de ser português, tinha orgulho em ser português e transmitiu-me isso. E eu tenho orgulho em ser português“.
“Estive muito pouco com os meus filhos”
Gouveia e Melo também falou sobre os filhos. “Estive muito pouco com os meus filhos. O meu filho mais velho é médico e também fez parte desse processo. A vida deu-nos a oportunidade de combater na mesma guerra, o meu filho disse-me essa frase e marcou-me. Ele é uma pessoa muito importante para mim. Fiquei muito orgulhoso dele, gostei de o ver e acho que ele cresceu com a pandemia. Tenho dois filhos, um engenheiro informático, tenho a sorte de ter dois filhos que não me dão preocupações”, garantiu.
Um outro momento que deixou Gouveia e Melo com o ‘coração nas mãos’ foi o nascimento do primeiro filho quando recebeu a notícia que o bebé podia não sobreviver. “O meu primeiro filho nasceu prematuro, com sete meses. O médico disse-me: ‘o seu filho pode morrer já, está ali na incubadora, vamos ver se o salvamos‘. A primeira vez que o vejo ele cabia quase na minha mão”, afirmou.
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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: Impala