Esta terça-feira, 21 de janeiro, Ângelo Rodrigues fez saber que já se encontra em casa, após ter sofrido uma pneumonia por aspiração que o deixou hospitalizado. Através de um vídeo partilhado nas redes sociais, o ator confirmou ainda o consumo de “substâncias psicoativas”.

Entretanto, foi também divulgada a primeira entrevista do artista após o internamento. Em conversa com Salvador Martinha no podcast Ar Livre, Ângelo Rodrigues revelou vários detalhes relacionados com a sua hospitalização.

Questionado sobre como é acordar de um coma induzido, o ator confessou ter sentido “um desnorte”.“Tinha muita dificuldade em andar. Estava muito tonto”, contou, acrescentando ter-se esquecido de várias palavras nos primeiros dias. O artista contou ainda que nas primeiras necessidades fisiológicas teve de ser acompanhado.

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Atualmente, Ângelo Rodrigues diz estar fisicamente bem, apesar de sentir "um gosto diferente da comida porque sente [a zona da garganta] toda queimada". “Os médicos disseram que estou bem, tive sorte (…) Três dias depois, eu já sentia que podia ter tido alta e não podia porque os antibióticos estavam a ser administrados por via intravenosa”, referiu, assumindo que vai “fazer terapia”.

"Não quero induzir em erro, ainda estou a tentar perceber, mas acho que há uma escala de 1 a 15, em que 15 é um coma leve e 1 é a morte, eu estive num coma de nível 3", fez saber ainda.

"Só li tudo depois"

O ator contou que durante este período se manteve afastado das redes sociais e aproveitou para esclarecer várias notícias divulgadas na imprensa nacional a seu respeito. "Só li tudo depois. E percebi que juntaram 48 horas em 24. Estive com quatro amigos num dia, e com uma pessoa, num hotel, no outro. De repente, juntaram tudo e foi uma orgia com cinco pessoas. Não foi”, explicou.

“O hospital de São José atuou como um bloco e não divulgou nada. Tanto que as pessoas ainda acham que eu estou no hospital e já estou em casa há quase uma semana", acrescentou ainda.

Ângelo Rodrigues confessou que o que mais lhe custou foi a preocupação que causou à família e aos amigos. “Isso é que me mata o coração (…) A minha mãe e a minha irmã vieram da Tailândia nesse dia. Depois de 17 horas de viagem, chegaram ao Porto e vieram logo para Lisboa”, completou.