A herança de Marco Paulo continua sem dar descanso aos herdeiros, mais de quatro meses depois da sua morte. As polémicas… continuam e as contas do cantor continuam sob investigação.

O tema foi abordado no V+Fama, desta quinta-feira, 27 de fevereiro e o painel criticou Marco Paulo pela forma como lidou com o testamento.

António Leal e Silva começou por atirar: “Eu não sei onde isto vai acabar mas acho isto uma enorme confusão. Não sei porque foi tanta confusão, não sei porque é que foi aparecer mais uma pessoa e porque Marco Paulo – que descanse em paz – não fez as coisas de uma maneira mais natural. Se queria ajudar o amigo, pegava num x e entregava e deixava as partilhas que seriam para os herdeiros naturais. Não haveria tanta conversa, tanto alvoroço, tanto burburinho”, salientou.

O anfitrião, Adriano Silva Martins destacou: “Há muita gente indignada e que fala em grandes suspeitas porque se movimentou, alegadamente, dinheiro das contas. No caso de Marco Paulo ter doado os seus carros ao afilhado, ou seja, de repente,Marco Paulo é uma pessoa perfeitamente lúcida e está perfeitamente capaz de doar 10% a Eduardo Ferreira, mas para outras pessoa, essa mesma pessoa que doou 10% a Eduardo Ferreira, não está lúcida para doar os carros ao afilhado que o acompanhou a vida toda e eu acho que há aqui dois pesos e duas medidas”.

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Pedro Capitão garante que desde o começo que houve complicações: “Isto começou mal desde o início. Há aqui uma grande confusão, uma grande desorganização (…). Foi tudo mal feito desde o início, eu acho que o Marco Paulo, bem que estava lúcido quando fez o testamento e reconheceu todos os herdeiros, ou não estava lúcido e as coisas foram feitas às três pancadas. Eu fico aqui um bocado na dúvida”.

António Leal e Silva , por fim, rematou: “Como é que ele não teve o bom senso de prever tudo isto?! Em vez de deixar testamentos, tinha logo tratado disto tudo em vida, é isto que me faz imensa confusão”.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Arquivo Impala