Bruce Springsteen voltou a criticar as políticas da nova administração Trump, durante um concerto em Manchester, Inglaterra.

Na passada quarta-feira, o músico havia acusado o atual governo dos Estados Unidos de “corrupção” e “incompetência”, afirmando, em palco, que o país estava “nas mãos de traidores”.

Na sua rede social, a Truth Social, Trump reagiu ameaçando Springsteen: “Ele que cale a boca antes de voltar aos EUA, logo se vê o que lhe acontece”.

Na sua segunda data na Manchester's Co-Op Live, no passado sábado, o “Boss” afirmou que “há coisas a acontecer que estão a mudar a natureza da democracia do nosso país”. “Estão a perseguir pessoas por se exprimirem livremente. Os mais ricos estão a regozijar-se com o abandono das crianças mais pobres à doença e à morte. Têm um prazer sádico na dor que infligem aos trabalhadores americanos. Estão a destruir leis históricas de direitos civis, que levaram a uma sociedade mais justa”, reforçou, ecoando o discurso que proferiu no concerto anterior.

“A América que cantei por 50 anos é real e, apesar das suas falhas, é um grande país, com um grande povo. Vamos sobreviver a isto. Tenho esperança”, voltou a dizer.