Brian Molko, dos Placebo, formalmente acusado por ter chamado “racista” e “fascista” a Georgia Meloni

O líder dos Placebo está a braços com a justiça italiana devido a declarações proferidas em palco na cidade de Turim em julho de 2023

Brian Molko, líder dos Placebo, foi formalmente acusado do crime de difamação, em Itália. Em julho de 2023, num concerto dos Placebo no festival Sonic Park, em Turim, o músico referiu-se à primeira-ministra do país, Georgia Meloni, como “fascista” e “racista”.

Segundo o jornal italiano “La Stampa”, o ministério público italiano instruiu os procuradores a iniciar um processo judicial contra Molko, por “ofensa às instituições”, crime que naquele país se traduz numa multa entre mil e cinco mil euros.

Meloni é a líder do partido Irmãos de Itália, fundado em 2012 por membros do partido O Povo da Liberdade, que tem as suas raízes no Movimento Social Italiano, partido neo-fascista ativo entre 1945 e 1995. O código civil italiano prevê penas a quem quer que “difame publicamente a república”, seja sob a forma de insultos ao governo, ao parlamento, aos tribunais ou ao exército.