Existe um tempo dentro do tempo, que não é mensurável nem visível, mas todos o podemos possuir: é o tempo bem aproveitado, bem vivido e bem gerido. O projeto “Viver sem perder tempo”, que a Forbes Lab lançou em maio passado em parceria com a Huawei, procurou fazer uma análise sobre a forma como usamos o nosso tempo e como podemos vivê-lo de forma mais equilibrada, consciente e saudável.

Num formato inovador, quatro personalidades mostraram, em dois videocasts, o poder transformador do tempo que se vive com consciência e de como, quando bem usada, a tecnologia nos pode levar a uma vida mais equilibrada e dar ânimo para fazer aquilo que estamos sempre a deixar para depois.

Colocar o tempo a nosso favor
Quem nunca sentiu que o tempo lhe escorregava por entre os dedos e percebeu que estava a negligenciar aspetos importantes da sua saúde? No primeiro episódio do “Viver sem perder tempo” este foi um dos pontos mais tocados. Este episódio traz-nos uma conversa entre a atleta Vanessa Fernandes e o médico de saúde pública e epidemiologista Ricardo Mexia. A conversa conduzida pela jornalista Ana do Carmo, é um momento de reflexão sobre “A Saúde e o Tempo que Ganhamos”, onde foram abordados temas como prioridades, equilíbrio, a constante corrida contra o passar das horas e de maneiras para, digamos, fintar esta corrida e cuidar mais e melhor de nós próprios. Um dos pontos mais abordados foi a dificuldade em gerir o tempo a nosso favor, nomeadamente, a dificuldade de parar para cuidar do corpo, da mente e da saúde, sobretudo quando as exigências profissionais se fazem sentir.

Começar por pequenas escolhas

Ricardo Mexia, que sendo médico de saúde pública valoriza imensamente a prevenção da saúde, referiu que ter tempo para fazer exercício, comer e dormir bem, devia ser uma prioridade para todas as pessoas e afirmou que não ter tempo é uma “falsa desculpa” pois, a seu ver, é sempre possível encontrar o necessário para se fazer o que é importante. Vanessa Fernandes, que começou a fazer desporto aos seis anos “Não perdi tempo nenhum” e, em 2007 chegou a campeã mundial de triatlo, refere a importância de ter tempo para si “Nem que tenha de me levantar uma hora mais cedo para ter esse tempo nutridor para mim”, tempo este em que escreve, medita, lê, pinta ou outras atividades que escolhe para a ajudarem a expandir-se mentalmente e encontrar novos horizontes. Alerta para o facto de serem pequenas escolhas, tais como as que o médico Ricardo Mexia garante que somos capazes de fazer: em vez de passar horas em scroll nas redes sociais mais vale ouvir um podcast ou uma aula, que façam abrir caminhos e dêem novas referências ou usar as escadas em vez do elevador, algo que todos sabemos e raramente fazemos. E o facto é que raramente nos apercebemos do valor de cada minuto que nos é dado viver e da importância de parar, pois como diz Vanessa Fernandes, “às vezes, é precisamente parar que nos dá a direção”. E, curiosamente, quando se fala em smartwatches, a atleta reconhece que estes são auxiliares de gestão de tempo não só os de treino, como é próprio das preocupações de uma desportista nata, mas também ajudam a parar. Ricardo Mexia, por sua vez, acredita que estes relógios podem mesmo ajudar a salvar vidas e que, no caso do HUAWEI Watch 5, com a sua tecnologia X-TAP multissensorial, ainda é mais verdade. O médico explica que esta afirmação não é exagero ao lembrar que um dispositivo como este permite ter um conjunto de informação sobre quem o usa e pode, de facto, antecipar alguns problemas de saúde que ainda não foram revelados pelos meios ditos tradicionais. Ricardo Mexia dá um exemplo do qual já existe bastante literatura: as alterações electrocardiográficas que um smartwatch identifica sem que haja sintomas sensíveis levam a que se procure ajuda, evitando situações mais graves. Refere que estes dispositivos são uma boa solução para monitorizar à distância quem já tem problemas de saúde e cita ainda a importância da recolha de dados que permitem para que, em breve, a ciência tenha informação suficiente para prevenir situações de demência e outras patologias que podem ser evitadas ou mais bem controladas e, inclusivamente, de saúde pública.

Prevenir para não colapsar
Parar é, no stress dos nossos dias, uma ferramenta indispensável ao nosso bem-estar. Ouvir o corpo, adotar pequenos hábitos que contrariam costumes enraizados e limitadores na relação connosco, com os outros, com o próprio universo, ajuda a que nos voltemos a reconhecer e, sobretudo, a reconhecer o que precisamos para vivermos melhor. Talvez estas sejam outras escolhas — curiosamente, também pequenas — que, depois de postas em prática, nos lembrem do que somos e daquilo que nos faz ir mais longe. O segundo episódio do “Viver Sem Perder Tempo” é uma conversa, novamente conduzida por Ana do Carmo, entre Joana Gama, humorista, radialista e escritora e Gustavo Jesus, médico psiquiatra, que se focou na importância de criar espaço para a reconexão e no papel que a tecnologia pode assumir no equilíbrio entre vida pessoal e profissional. “Mesmo com o tempo suficiente e com o stress suficiente, toda a gente vai, eventualmente, colapsar, o que é uma visão otimista da vida”, surpreende Gustavo Jesus. E explica que, enquanto espécie que existe há cerca de 300 mil anos, cujas ameaças eram esporádicas (o aparecimento de um animal feroz, por exemplo) desenvolvemos sobretudo a resposta “luta ou foge”, adequada a episódios de stress agudo. Hoje vivemos em stress permanente: somos sedentários, não respeitamos os ciclos de sono temos horas marcadas para tudo, responsabilidades com família, trabalho, preocupações sociais. “Estamos a viver em stress crónico que leva à desregulação dos sistemas nervoso autónomo e imunitário, estamos sempre imunoactivados, a produzir cortisol e o nosso cérebro sofre. Aparece a ansiedade patológica, o burnout, a depressão…” Mas Gustavo mantém-se positivo porque lidar com estas ameaças, na verdade, é simples e passa por dormir bem, comer de forma saudável, fazer atividade física, adotar hábitos que nos ensinam a ter tempo de reconexão connosco próprios como a meditação por exemplo, além de outros pequenos gestos possíveis a todos. Joana Gama concorda: “comer bem, fazer exercício etc. faz de mim melhor artista, melhor namorada, melhor tudo”.

A tecnologia como ferramenta de conexão
Dispor-se a mudar de hábitos ou a adquirir novas rotinas envolve decisões extremamente difíceis. Mesmo quando estamos convictos de que é o melhor a fazer, quase sempre desistimos ao fim de pouco tempo. É aqui que a tecnologia pode ser um apoio precioso. O psiquiatra começa por esclarecer que, em relação à tecnologia, “as gerações têm outcomes muito diferentes. Acho que não é positivo quando são muito jovens, mas a partir dos 16 anos, a tecnologia pode ajudar muito”. O psiquiatra introduz, assim, um aspeto que poucos conhecemos acerca da utilização de tecnologia como auxiliar de bem estar e explica que “tudo o que se faz de forma repetida vai aumentar a foça dos circuitos cerebrais e aí as aplicações e os dispositivos como os relógios ajudam-nos muito a fazer essas práticas com regularidade”, referindo-se à tal mudança ou aquisição de hábitos. Joana Gama, mais uma vez, corrobora a opinião do psiquiatra e revela-se utilizadora de tecnologia. “O que há de mais positivo é a tecnologia dizer-nos que devemos acalmar, fazer uma respiração etc. Tenho uma aplicação que me dá lembretes, avisa que estou stressada – não que eu não saiba — mas é uma oportunidade de autoconhecimento que pode ajudar.”

Quando o relógio de pulso é um auxiliar de vida
Os episódios do “Viver sem perder tempo” mantêm-se disponíveis e constituem uma excelente oportunidade para nos fazer parar e refletir sobre este bem tão valioso que é o tempo. Ambas as conversas nos ajudam a perceber que tempo temos, como o vivemos, o que podemos fazer de melhor com ele. Vale a pena lembrar que a parceria com a Huawei proporcionou ao Forbes Lab a divulgação de todo este conhecimento. E que o tempo não está apenas no relógio. Nem de propósito, o HUAWEI Watch 5, marca o início de uma nova era ao tornar possível não apenas saber que horas são como monitorizar dados de saúde e bem-estar em todos os momentos do dia. Já pensou que, com um simples toque dos dedos, pode medir o oxigénio do seu sangue, ter uma visão geral da sua saúde cardiovascular e respiratória? É que como referiu o médico Ricardo Mexia no primeiro episódio do “Viver sem perder tempo”, o que acabámos de dizer não é o futuro, está a acontecer agora e pode passar a ser uma realidade na sua vida hoje mesmo. E viver sem perder tempo é viver melhor, tratar-se melhor e poder agradecer a saúde que lhe permite avançar nos seus dias, horas e minutos de uma maneira mais saudável, em conexão consigo e ao seu ritmo.

Este artigo foi produzido em parceria com a Huawei.