
A Inteligência Artificial (IA) deve ser encarada como uma aliada estratégica e não como uma ameaça às profissões, defendeu recentemente, em Luanda, o CEO da New Cognito, Sérgio Lopes.
Durante o 1º Fórum Nacional de Inteligência Artificial (FNIA), Sérgio Lopes afirmou, durante o painel ‘Governação e Ética da Inteligência Artificial: Conformidade, Risco e Responsabilidade Digital’ que “não podemos encarar a IA como uma inimiga que vai acabar com algumas profissões, mas sim como uma ferramenta que agrega valor, ajuda-nos a sermos melhores e a transformar o que fazemos”.
O responsável da New Cognito destacou que a IA, embora não seja uma tecnologia nova, representa hoje um motor essencial para a aceleração da transformação digital, permitindo ganhos significativos em eficiência, automatização e inovação.
“A IA não elimina profissões, transforma-as. É uma ferramenta que colmata necessidades e valoriza o papel humano nas organizações”, reforçou.
O FNIA 2025 surgiu num momento estratégico para Angola e para o continente africano. Entre 2025 e 2029, prevê-se um crescimento exponencial dos sectores de Tecnologias de Informação (TI) e Inteligência Artificial em África, impulsionado por investimentos crescentes em infra-estruturas digitais, expansão do acesso à internet e à tecnologia móvel, iniciativas governamentais de transformação digital, ecossistemas de inovação liderados por jovens empreendedores, parcerias estratégicas com empresas tecnológicas globais.