
De acordo com o diretor financeiro do grupo empresarial -- conglomerado de empresas que atuam nos setores do comércio, indústria e serviços - foram já investidos em Angola, em 20 anos de atividade, mais de 250 milhões de dólares (215 milhões de euros).
À Lusa, no segundo dia da 17.ª Cimeira Empresarial US-África, que encerra quarta-feira, em Luanda, Eduardo Barbosa afirmou que o grupo está a estruturar três novos projetos, nos quais devem ser investidos os tais 220 milhões de dólares nos próximos dois anos.
"O grupo é focado em verticalização dos seus projetos, temos três projetos em verticalização em caminho e mais de 220 milhões de dólares deverão ser investidos nos próximos dois anos no país", disse.
Em relação à cimeira, que congrega na capital angolana governantes e investidores africanos e norte-americanos, o empresário considerou a mesma como uma grande oportunidade de trazer investidores estrangeiros para constatarem o que Angola pode oferecer e o que o país tem de potencial.
"Acredito que quem vem e vê outras indústrias aqui a funcionar deve ficar impressionado e esse fórum está também para demonstrar esse potencial de Angola", apontou.
Barbosa afirmou igualmente que o ambiente de negócios em Angola é desafiante, mas, observou, regista melhorias significativas quando comparado com o que existia há 10 anos.
"Qualquer lugar tem dificuldades, tem coisas por melhorar, mas há 10 anos para cá o país já melhorou muito e se não tivesse melhorado não estaríamos a fazer investimentos contínuos em Angola, o ambiente ainda deve melhorar, ainda falta bastante coisas, mas tem muito sido feito em infraestruturas (...)", concluiu o diretor financeiro do Grupo Naval.
O Presidente angolano, João Lourenço, inaugurou em março a Refitec - Fábrica de Óleos Alimentares, instalada na zona da Boavista, em Luanda, com capacidade de refinar e processar 500 toneladas diárias de óleo de palma, óleo de soja, girassol e outras gorduras vegetais, um investimento do Grupo Naval.
DAS // JMC
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