
[atualizado às 20:23]
Transporte aéreo de emergência realizado de forma complementar entre Força Aérea e empresa
O transporte aéreo de emergência vai ser garantido a partir de terça-feira em conjunto pela empresa Gulf Med e pela Força Aérea Portuguesa, informou hoje o INEM numa comunicação interna a que a Lusa teve acesso.
Segundo a mesma comunicação, “a partir de 1 de julho, a operação será assegurada pela empresa Gulf Med, uma entidade internacional com vasta experiência no setor, que ficará responsável pelo serviço até 2030”.
Contudo, “o início da prestação do serviço através da nova empresa será feito de forma gradual, de modo a serem cumpridas todas as exigências legais e operacionais, relacionadas essencialmente com a segurança da operação, inerentes a um contrato desta dimensão”, explicou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Para garantir o período de transição do serviço, a Força Aérea Portuguesa vai assegurar a partir de 1 de julho, “de forma complementar, o helitransporte de emergência médica, até que a Gulf Med operacionalize o Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM) a 100%, com a garantia de cumprimento de todos os requisitos da legislação aeronáutica europeia”.
Segundo a mesma fonte, estarão disponíveis helicópteros nas bases de Macedo de Cavaleiros e Loulé; no dia 15 de julho estará disponível um helicóptero em Évora, “e é previsível a disponibilidade de aeronave para a base de Viseu (…) durante o mês de agosto”.
Também hoje o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil alertou para a possibilidade de a rapidez do serviço de transporte aéreo de emergência ficar comprometida se for garantido pela Força Aérea porque as bases de localização dos helicópteros são diferentes.
Na quinta-feira, o Governo anunciou que o transporte aéreo de emergência médica vai ser assegurado, a partir da próxima terça-feira, por aeronaves e equipas da Força Aérea, até que o concurso público lançado pelo INEM obtenha o visto do Tribunal de Contas.
O transporte aéreo de emergência médica vai ser assegurado, a partir da próxima terça-feira, por aeronaves e equipas da Força Aérea, até que o concurso público lançado pelo INEM obtenha o visto do Tribunal de Contas.
“A partir do dia 01 de julho, o serviço de transporte aéreo de emergência médica será assegurado por aeronaves e equipas médicas da Força Aérea Portuguesa”, adiantou um comunicado conjunto dos ministérios da Defesa Nacional e da Saúde hoje divulgado.
Segundo o Governo, esta solução encontrada pelos dois ministérios garante o Serviço de Emergência Nacional aos portugueses, até que o concurso público internacional para a contratação do serviço helicópteros de emergência médica (SHEM) do INEM, adjudicado em março à empresa Gulf Med Aviation Services, obtenha o visto do Tribunal de Contas e possa ser operacionalizado nas melhores condições de segurança.
Lusa