
O número de queixas contra os bancos diminuiu no primeiro semestre de 2025. Segundo os dados do Livro de Reclamações Eletrónico divulgados esta segunda-feira pela Direção-Geral do Consumidor, aos quais o JornalPT50 teve acesso, deram entrada 5.804 reclamações junto do Banco de Portugal. Trata-se de uma tendência que se tem vindo a verificar desde 2023. No ano passado, as reclamações submetidas através do Livro Eletrónico totalizaram 11.242, menos 15,6% do que em 2023.
O “campeão” das reclamações continua a ser o mesmo: o crédito ao consumo originou 1.610 queixas nos primeiros seis meses de 2025, seguido pelas contas de depósito, com 1.409 reclamações. O mesmo padrão verificou-se em 2024, com o crédito ao consumo a registar um total de 2.890 reclamações e as contas de depósito a atingirem 2.302 queixas.
Através do Livro de Reclamações em formato físico, o Banco de Portugal registou 11.244 reclamações em 2023. Em 2024, esse número desceu ligeiramente para 11.042, o que representa uma redução de cerca de 1,8%. Não existem ainda dados relativos ao primeiro semestre de 2025.
O ritmo de reclamações contra os intermediários de crédito parece estar a acelerar. Enquanto no final de 2024 foram registadas 342 reclamações no Livro de Reclamações Eletrónico, nos primeiros seis meses deste ano o número já ascende a 197 queixas.