
O tenista português Nuno Borges não pôde homenagear Diogo Jota com a camisola da Seleção Nacional, durante os 16 avos de final de Wimbledon, devido ao rigoroso código de vestimenta imposto pela organização do torneio britânico. Ainda assim, o tenista português prestou homenagem ao falecido jogador de 28 anos, ao utilizar um laço negro no boné.
A organização tinha comunicado aos jogadores que podiam contornar a regra com 148 anos, mas houve limitações, ainda assim. Nuno Borges ponderou entrar em campo com a camisola da Seleção, e até tentou arranjar a versão em branco, mas essa homenagem foi vetada. O tenista decidiu utilizar um laço negro no boné, tal como o compatriota Francisco Cabral, no torneio de pares.
«Sei que Wimbledon não costuma ser muito flexível com roupas, mas me disseram que eu poderia fazer algo para homenagear Jota, então acho que foi um gesto gentil. Ele era um grande jogador de futebol, foi uma tragédia», disse o tenista português após a derrota frente ao russo Karen Khachanov.
Nuno Borges explicou que tentou encontrar uma camisola branca de Portugal, mas a organização recusou, e então acabou por fazer uma homenagem «um pouco mais pequena».
Recorde-se que o tenista português terminou a sua aventura em Wimbledon, após sair derrotado, este sábado, por Karen Khachanov 6-7(6), 6-4, 6-4, 3-6-6-7 (8-10).