O AC Milan de Sérgio Conceição foi esta quarta-feira derrotado pelo Feyenoord (0-1) na primeira mão do playoff da Liga dos Campeões, sendo que o único golo da partida ficou associado a uma má abordagem de Maignan ao remate de Igor Paixão.
Questionado sobre o erro do guarda-redes, o treinador português reagiu com naturalidade, deixando sim alguns reparos à falta de agressividade que a equipa demonstrou na partida em Roterdão.
"Os jogos ganham-se nos duelos, tanto ofensivos como defensivos, o Feyenoord conseguiu e nós tínhamos de fazer mais nesse aspeto. O ambiente era agradável e quentinho, mas tinha de motivar-nos, e não o contrário. O golo sofrido foi difícil para a equipa, mas é assim no futebol. É certo que tínhamos de fazer mais em termos de remates à baliza, mas estamos a meio do caminho. Isto [a eliminatória] ainda não acabou, na verdade está tudo em aberto. Vamos tentar dar uma resposta diferente. A falta de tempo é um problema, mas é o que é, todos temos de dar mais e elevar o nível, depois os jogos tornar-se-ão mais fáceis. Tenho um grupo de grande qualidade, agora temos de dar mais ao nosso jogo", começou por dizer o técnico luso, focado em dar a volta à situação que o clube se encontra: "É difícil [inverter a situação] mas não impossível, estamos aqui para mudar isto e ter quatro meses diferentes dos primeiros seis."
Sobre a eventualidade de ter subestimado o Feyenoord ao colocar quatro avançados no onze inicial, Sérgio Conceição assumiu ter preparado a partida desta quarta-feira como se de uma final da Liga dos Campeões se tratasse: "Subestimar o adversário? Nunca. Estou habituado a respeitar tudo e todos no futebol. O jogo foi preparado como se fosse a final da Liga dos Campeões, com o pouco tempo que tivemos disponível. Nunca farei isso, porque sei o quanto me custou chegar até aqui."