
Empate por demais penalizador para o Farense na receção ao Casa Pia (0-0). A precisar de uma vitória para ficar a dois pontos do lugar de playoff, os algarvios projetaram-se a todo o vapor para o terço defensivo forasteiro, mas não alcançaram a eficácia desejada para somar um resultado capaz de colocar fim à ausência de vitórias.
Entre duas equipas com urgências diferentes em amealhar pontos, a tendência da primeira parte foi convictamente marcada por este contexto. Sem vencer desde dezembro, os Leões de Faro foram de longe a equipa mais perigosa dos 45' inicias.

Mais pressionante sobre a defensiva dos gansos, o conjunto orientado por Tozé Marreco somou as melhores situações, mas não reuniu eficácia suficiente para bater um sempre atento Sequeira.
Rony Lopes foi o elemento com mais olho para a baliza casapiana e somou duas boas situações bem idênticas. Em duas diagonais desde a direita, o internacional luso obrigou o guardião costariquenho a intervenções de relevo, que evitaram a vantagem anfitriã.
Pelo meio e sempre com a tendência mais para o Farense, Yusupha foi apanhado na armadilha do fora de jogo e adiou assim a estreia a marcar pelos algarvios que, até ao intervalo, viram o nulo manter-se.
No reatar dos acontecimentos, o filme permaneceu muito idêntico ao que se assistiu na primeira etapa e os golos teimaram em não surgir. Sem ocasiões para perigar a baliza de Ricardo Velho, o Casa Pia manteve-se confortável no momento defensivo, mesmo com o constante assédio do Farense.
Rony Lopes voltou a tentar no recurso ao método anteriormente tentado, Lucas Áfrico introduziu a bola na baliza de Sequeira - Miguel Menino foi apanhado em posição irregular de sete centímetros - e o resultado manteve-se até ao fim mesmo com as constantes mudanças de Tozé Marreco e João Pereira.